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domingo, 30 de janeiro de 2011

História da Música VII

A Flor e o Espinho


"A flor e o espinho", de Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito e Alcides Caminha gravada inicialmente em 1957 por Raul Moreno, mas que atingiu seu maior sucesso na década de 60, quando fora gravada por Elizeth Cardoso. 
Essa música nasceu do cavaquinho de Nelson com a ajuda de mais um desses parceiros que ele conheceu nas mesas de boteco. Guilherme de Brito pediu a todos que tirassem o “sorriso do caminho”, pois ele ia passar com sua dor.
A primeira frase da música é justamente essa: "tire o seu sorriso do caminho que eu quero passar com a minha dor". O sujeito, incrédulo, se vê como um espinho diante da flor amada... apesar de afirmar que "espinho não machuca  flor", reconhece que eles são incompatíveis, e o sofrimento faz surgir um (falso) arrependimento pelo amor vivido, já que "o sol não pode viver perto da lua".
Trata-se da dor e da mágoa do abandono... e pede, implora e exige (quase uma contradição) que ela pare de sorrir enquanto ele está sofrendo A Flor e o Espinho já foi interpretada por Raul Moreno, Elizeth Cardoso,  Beth Carvalho, Paulinho Moska e Roberta Sá.


Nesse vídeo a interpretação 
é de DENISE AMARAL, acompanhada 
do Grupo Gato na Tuba, em apresentação 
no Jardim Botânico em Bauru.

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